
Com a chegada da Semana Santa, iniciada no domingo, 13 de abril, Domingo de Ramos, a semana é celebrada na tradição cristã, que marca os sete dias que antecipam a Páscoa. É marcada pela Segunda-Feira Santa, Terça-Feira Santa, Quarta-Feira Santa, Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa, Sábado de Aleluia e pelo Domingo de Páscoa.
E especialmente, nessa época do ano, fiéis praticam abstinência de carne vermelha e branca na Sexta-feira Santa, estendendo-se a todas as sextas da Quaresma, como forma de penitência.
No clima da Semana Santa, devido à não ingestão de carne vermelha e branca, a demanda por alimentos que contenham pescados aumenta, destacando um dos famosos da tradição cristã: o clássico Bacalhau. Mas diante do atual cenário de alta da inflação, o famoso pescado está com preços que podem fazer o consumidor substituir por refeições semelhantes, mantendo o sabor e tradição.
A nutricionista Fabiola Nejar, professora da Universidade de Taubaté e coordenadora do curso de Nutrição da universidade, enfatiza que é possível fazer uma refeição com outros peixes, como a sardinha. Utilizando esse pescado, Fabiola oferece a opção Escabeche de Sardinha Prático, em que é usada a sardinha em lata, que pode ser oferecida como entrada com um pãozinho ou até como acompanhamento para o jantar em um dia prático.
Na receita, além do ingrediente principal, são utilizados azeite, raspas e caldo de limão, pimenta-do-reino e folhas de salsinha. Uma ótima opção para famílias que optam pela redução dos custos sem abrir mão da tradição e significado dessa época do ano.
Além disso, temos a tão famosa época da Páscoa, esperada por muitas pessoas. Nesse período há um alto consumo de chocolates, especialmente pelas crianças, que se encantam pelos ovos saborosos que o coelhinho traz todo ano. Por isso, pais e familiares devem se manter em alerta com a ingestão dos pequenos.
Para manter uma alimentação saudável sem prejudicar a felicidade e tornar essa data ainda mais especial, Fabiola traz dicas e orientações para os pais: “Crianças menores de dois anos não devem comer chocolates e doces. A partir dessa idade o consumo precisa ser monitorado e as porções devem ser de até 20-30 gramas, dependendo da faixa etária da criança, e deve ser ofertada sempre após uma refeição que tenha oferta diversificada de alimentos (verduras, legumes, frutas, cereais e leguminosas)”.
A nutricionista ressalta que devem ser ofertados chocolates com menos açúcares e gorduras e que não contenham aditivos alimentares como corantes e aromas. “Vale uma boa busca pelas prateleiras nos mercados ou a opção de confeccionar seu próprio ovo.” Fabiola orienta que é preciso garantir a oferta de alimentos protetores (verduras, legumes e frutas) e refeições feitas em casa com a participação de toda a família. “E, deixar o chocolate, fracionado, para sobremesa.”