O Teatro Galpão recebeu, durante o último final de semana, o espetáculo Trilogia Flores, promovido pelo PROAC, apresentado pela Cia das Flores e prestigiado por centenas de pessoas. Dividida em três peças distintas, cada uma abordou temas específicos e provocou diferentes reações na plateia.
Na sexta-feira (3), o espetáculo “FLORES AMARELAS” foi apresentado, centrando-se em uma festa em homenagem aos santos da Bahia. A narrativa explorou a vida nas fazendas de cacau e as histórias pessoais dos personagens principais, tocando em questões como preconceito e tradições culturais.
No sábado (4), foi a vez de “FLORES VERMELHAS”, que propôs uma história entrelaçada de festa, amor, redenção e tragédia. A peça capturou a atenção dos espectadores ao abordar temas profundos, levando-os em uma jornada emocional.
Encerrando o fim de semana teatral, “FLORES BRANCAS” foi apresentado no domingo (5). Com foco nas histórias de violência e superação de três mulheres, o espetáculo mesclou as experiências das personagens com as dos próprios atores, explorando o palco como um espaço de celebração à vida das mulheres lésbicas.
A ‘Trilogia Flores’ recebeu uma resposta positiva do público, que reconheceu a diversidade temática e a habilidade da Cia das Flores em abordar questões sociais relevantes através da arte teatral, promovendo as mais diversas emoções no público. “Pude assistir à trilogia, dois espetáculos, flores vermelhas e flores brancas, no sábado e domingo. As duas peças me fizeram chorar bastante, pois tocam em lugares importantes da minha própria história, e acredito que muitas pessoas se sentiram representadas”, afirmou o espectador, Jardel Narezi. “Alguns amigos e amigas que assistiram também se sentiram emocionados e representados. Espero que tenhamos mais oportunidades como estas de abordar esses temas e tantos outros que são necessários para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, completou.
O evento destacou-se como um ponto alto da cena cultural local, gerando reflexões e debates entre os espectadores.
