A B3 (bolsa de valores brasileira) é responsável por atividades que incluem a criação e administração de sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações estruturadas e taxas de juro e de commodities.
Em 2005, a B3, com o apoio do Banco Mundial, criou o Índice de Sustentabilidade – ISE-B3. O índice é um indicador de desempenho dos ativos de empresas selecionadas pelo seu comprometimento com a sustentabilidade empresarial, formando uma carteira de ativos classificadas com o indicador índice de sustentabilidade (ISE-B3). O indicador obtido pelas empresas contribui para decisões de investimento realizadas por investidores cada vez mais preocupados com os impactos proporcionados por suas aplicações financeiras.
Em busca desses investidores, empresas estão adotando melhores práticas de sustentabilidade, uma vez que as práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) decorrem das ações desenvolvidas pelas organizações com foco em mitigar questões ambientais, sociais e melhorar a governança corporativa.
Com abordagem na inclusão de gênero, um dos fatores analisados na dimensão Capital Humano, as políticas adotadas deverão buscar melhorias em dados como os divulgados em setembro de 2024 no 2º relatório de transparência e igualdade salarial, pelo Ministério do Trabalho. O resultado mostrou os desafios encontrados pelas mulheres dentro do ambiente de trabalho. Em 69% das empresas pesquisadas, as mulheres recebem menos que os homens no mesmo cargo. Em 53% das instituições, não havia pelo menos três mulheres em cargos de gerência ou diretoria. Apenas 35% das empresas analisadas disseram possuir algum tipo de incentivo para a contratação de mulheres.
O ISE-B3 é apresentado como uma ferramenta importante para apoiar a transformação dos dados apresentados pelo relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho. Na dimensão Capital Humano, as empresas deverão responder questões sobre o número de cargos ocupados por mulheres, sobretudo os de liderança, equidade salarial e promoção de ações que visam o acesso das mulheres às organizações.
Dentro das 78 empresas que integram a carteira classificada ISE-B3 2024, a CCR, empresa que atua na região, conta com aproximadamente 40% de mulheres na liderança, além de metade de toda a força de trabalho da CCR Rodovias ser composta por mulheres, segundo informações da assessoria de comunicação da empresa.
A Gerdau é outra empresa com programas voltados a mitigar os desafios das mulheres no acesso ao mercado de trabalho e na oportunidade de geração de renda. Destaque para dois programas direcionados à capacitação de mulheres promovidos pela empresa: o Gerdau Transforma, que promove a capacitação de mulheres a partir de 18 anos com interesse em empreender, e o Programa de Aprendizagem Exclusivo para Mulheres, destinado a capacitar jovens de 18 a 24 anos interessadas na área industrial.
Estar atento às oportunidades que o mercado oferece é papel fundamental para uma carreira de sucesso, seja ela empreendedora ou dentro de uma organização. O curso de Gestão de Negócios e Inovação da Fatec de Pindamonhangaba aborda conteúdos que podem projetar sua carreira, destacando conceitos estudados nas aulas de Investimento e Financiamento, Gestão Financeira e Negociação.
Vale ressaltar que os demais cursos oferecidos pela Fatec Pindamonhangaba, como Processos Metalúrgicos, Manutenção Industrial, Projetos Mecânicos e Projetos de Soldagem, são ótimas oportunidades de formação para ocupar cargos em empresas da área metalúrgica, como a Gerdau. Os cursos são gratuitos, e em breve estarão abertas as inscrições para o Vestibular 2025.