Hoje falaremos sobre o processo evolutivo e os desgastes corporais com relação ao processo de envelhecimento. Com o envelhecimento, ocorrem certos desgastes corporais que são naturais, mas muitas vezes nos assustamos quando recebemos um diagnóstico médico. Não são apenas os cabelos brancos, a barba branca que demonstram o processo de envelhecimento, nosso próprio sistema com o passar do tempo demonstra a nossa quilometragem.
Não é incomum ouvir pacientes relatarem com certa surpresa que estão com artrose. A artrose é um processo de desgaste da cartilagem articular, uma estrutura que serve como amortecedor de impacto junto ao menisco ou disco, e que produz a lubrificação da articulação. Com o nosso envelhecimento, tende a ter o desgaste, devido nosso histórico de vida, seja por esforço físico excessivo, seja por prática esportiva a nível de competição, ou até por conta de esforço dos atletas de final de semana. Somado a isso a falta de repouso ideal, alimentação desregrada, hidratação insuficiente e uso de bebida alcoólica e cigarro aceleram o desgaste.
Contudo há medidas que podem ser tomadas como preventivas ou corretivas. No caso das corretivas, seriam as infiltrações de medicamento que evoluíram com o passar dos tempos, a colocação de próteses e o uso de órteses. Vimos num passado recente que o atual Presidente da República que fez cirurgia para protetização do quadril, pois havia um processo de artrose avançada ali. O interessante é que com a evolução de alguns procedimentos cirúrgicos atuais, muitos pacientes já saem andando do hospital, muitas vezes até no próprio dia do procedimento. Com isso o processo de reabilitação fica mais ágil e mais breve, fazendo o paciente retornar a sua vida normal antecipadamente se comparado as cirurgias do passado.
Outra alternativa é a infiltração de corticóides que apenas amenizam as dores, ou infiltração de um “gel”, que melhora a lubrificação articular e reduz os danos teciduais pelo período de ação do fármaco.
Agora falaremos das medidas preventivas que além de ter uma vida mais próxima do saudável, tem outras soluções para os problemas. Uma delas é o uso de órteses por um período curto, que ajudam na diminuição do quadro de dor, mas não resolvem o problema. Aquelas joelheiras, cotoveleiras, ou órteses de punho ajudam muitas vezes na redução da dor, porém não melhoram a função e no caso de uso prolongado podem trazer prejuízos a região, pois elas fazem quase a mesma função dos ligamentos e tendões. Mas a medida de “ouro” é a prática regular de exercícios físicos, pois mantendo a máquina humana em movimento, com apenas algumas manutenções médicas ou de colegas da saúde, a tendência é que tenhamos uma qualidade de vida maior. Faça o que quiser, mas faça! Melhor é o feito que o não feito. Sejam exercícios na água (natação, hidroginástica) ou no solo, o importante é fazer, e que seja prazeroso.