
O Dia Mundial do Café é celebrado anualmente no dia 14 de abril. A data festeja uma das bebidas de maior adesão no Brasil. O país é o segundo maior consumidor do mundo e, por ano, ingere, em média, 1.412 xícaras de café. O volume coloca os brasileiros na segunda colocação mundial dentre as populações que mais consomem a bebida, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), em 2024 o Brasil consumiu 54,21 milhões de sacas. A região Sudeste é a que ingere o maior volume de café, cerca de 41,7% do consumo nacional. Na região Nordeste, o percentual foi de 26,9%, Sul com 14,6%, Norte com 8,8% e Centro-Oeste com 8%, segundo a Abic. Anualmente, a média de consumo de café dos brasileiros é de cerca de 3,8 xícaras.
Apesar do consumo em larga escala no Brasil, o preço do café representa um desafio ao orçamento das famílias. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, calcula que nos últimos 12 meses a bebida ficou quase 78% mais cara no país.
Somente no começo deste ano, o preço já soma um avanço de 30%. A inflação acelerada é resultado de episódios climáticos como geadas, tempestades e períodos de estiagem em áreas de cultivo em Minas Gerais, mas também em outros países produtores como o Vietnã, segundo o presidente do Conselho de Exportadores do Café do Brasil (Cecafé), Márcio Ferreira.
Por isso, a dica para continuar bebendo o famoso cafezinho e sem abrir mão pelos altos preços é consumir moderadamente. A recomendação diária é de até 400 mg de cafeína por dia, cerca de 3 a 5 xícaras. Mais do que isso, o consumo excessivo pode trazer efeitos colaterais como insônia, irritabilidade, taquicardia e até dependência leve, que se revela na dor de cabeça ou fadiga ao ficar sem a bebida.
O café, consumido com moderação, pode se tornar um aliado e auxiliar no aumento da energia, melhora da disposição e da concentração.