Conexões são como instantes de eternidade. Acontece, a gente não explica, mas sente. E sente com intensidade.
Precisamos colocar mais os pés para fora de casa. Digo isso de forma literal (atravessar as paredes que nos acolhem e nos cercam todas as noites para ousar vivenciar novas experiências) e, assim como torna-se urgente, quebrar também as prisões da nossa mente. Nos jogarmos para novas experiências, pessoas, lugares, paisagens, empreendimentos, investimentos, relacionamentos e silêncios. Silêncios são bem importantes. Aliás, são fundamentais.
Silêncio é gostoso feito cafuné. Eu amo o silêncio e me presenteio com ele. Há conexões no silêncio. E é tão perigoso quando a gente se desconecta de nós mesmos… Parece que pesa o corpo e tudo fica mais difícil, mais triste e árduo. Muito árduo. Mas, por que a gente se desconecta? Na maioria das vezes, porque a gente abandona o silêncio e a prece.
Sabe aquela oração ou o culto que você tanto gosta e te enche do espírito vivo? Sabe quando você invoca Deus através da palavra, da música, do grito e do silêncio? E sabe quando você sente Deus? Aliás, você já sentiu Deus?
Eu já senti Deus. E tenho absoluta certeza que a nossa conexão com o divino é a mais importante de todas as conexões e de todas as pretensões para essa vida na Terra. Porque se a gente perde isso, se a gente perde essa preciosa conexão, podemos nos perder rapidamente. E fica tudo muito chato, cinza e árduo. Então, você se torna um reclamão, um pessimista, um estressado e pode, inclusive, trazer doenças para o seu corpo, entrando num processo de somatização.
Portanto, meu caro leitor, eu te convido a parar por alguns instantes e olhar para dentro. Feche teus olhos e sinta. Sinta como você se sente. Como respira. Perceba teu corpo. Percebe seu corpo tenso? Leve? Solto? Registre as sensações. Olhe para dentro. Sem julgamentos. Só observe.
Depois de abrir os teus olhos, que tal não julgar e nem se culpar ou se amedrontar? Mas, apenas fazer um convite a você mesmo. Um convite para um reencontro. O retorno mais importante da sua vida. O retorno para você mesmo. Um convite para viver feito essência que é, com toda a sua unicidade. E colocando esta unicidade no mundo.
Agradecendo a cada amanhecer e a cada anoitecer. Sentindo Deus em você, no calor do canto ou no silêncio. Seja lá onde for, mas que a gente sempre ache o caminho de volta. O caminho da conexão com o divino e com nós mesmos.
Com amor e sempre conectada a essa coluna que eu tanto almejei, desejei e cocriei,
Daya.