Vamos falar sobre um tema muito importante, que faz parte da campanha de atenção e prevenção deste mês que é o Março Azul Marinho. Esta campanha visa a prevenção quanto ao câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal, pois abrange tanto o cólon intestinal quanto o reto.
Atualmente o câncer colorretal configura como o terceiro de maior prevalência no país, sendo mais comum em pessoas acima dos 50 anos de idade, não tendo significativa preferência por homem ou mulher. O câncer de cólon e reto abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto, que corresponde ao final do intestino imediatamente antes do ânus, e no ânus. As maiores taxas de incidência são observadas na Região Sudeste para homens e mulheres.
Os principais fatores de risco estão associados às questões comportamentais, pois fatores como alimentação pouco saudável, sedentarismo e outros hábitos de risco podem desencadear o surgimento deste tipo de câncer. Questões como obesidade, consumo regular de álcool e tabaco, baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras são fatores que elevam o risco de desenvolver o câncer de intestino. Outros fatores estão associados a condições genéticas ou hereditárias, como doença inflamatória intestinal crônica e histórico pessoal ou familiar de adenoma ou câncer colorretal.
Assim como a maioria dos cânceres, o de colorretal se desenvolve de forma lenta, sem grandes sinais e sintomas, e quando estes sintomas se manifestam pode ser que a doença já se encontre num estágio mais avançado. É preciso estar atento se você está perdendo grande quantidade de peso sem ter feito nenhuma dieta, se ocorre diarreia e/ou prisão de ventre corriqueiramente, se percebe sangue nas fezes, vomitando ou tendo náuseas frequentes, dores na região anal ou sensação de intestino cheio mesmo após evacuação, você deve procurar avaliação médica.
O tratamento quando realizado no início dos sintomas, aumentam as chances de cura, como em todo câncer. O tratamento poderá incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia biológica. A escolha vai depender da localização do tumor e do estágio da doença, mas mesmo após a cura é importante um rigoroso acompanhamento com consultas e exames para evitar ou detectar um possível retorno do câncer. Fazer este monitoramento é imprescindível para identificar novos casos precocemente.