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Voluntariado e suas dificuldades

Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista, radialista e consultor. Voluntário como palhaço hospitalar há 17 anos, fundador da ONG Canto Cidadão, consultor associado para o voluntariado da GIA Consultores para América Latina e sócio da empresa de consultoria Comunidea.

Somos uma raça engraçada, para não dizer coisas piores. Criamos coisas para supostamente nos ajudar e depois descobrimos utilidades ou para nos substituir ou para nos prejudicar de alguma forma. Estão entre nós as “ia’s” que não nos deixam mentir.

No voluntariado não é muito diferente, ele existe de forma orgânica desde sempre, o ser humano sempre se dispôs a ajudar o outro, perdemos essa essência com o passar do tempo e o enrijecimento de nossas emoções.

Assim nas últimas décadas, precisamos voltar a olhar para o ser humano e hoje é mais importante do nunca, pois o ser humano está sendo colocado de lado e só há olhos para as novas tecnologias.

O voluntariado é nossa essência natural, ajudarmos uns aos outros para alcançarmos objetivos maiores e mais distantes.

O voluntariado é o nascedouro de todas as organizações sociais do mundo e ainda assim estas mesmas organizações, OSCs, ONGs, entidades, como queira chamar, hoje se colocam distantes do voluntariado ou os tratam de forma “marginal”.

Assim mais uma vez, aproveitamos o mês que se comemora o voluntariado nacional no Brasil para colocar foco e trazer naturalidade e leveza ao trabalho voluntario.

Lembram da primeira frase deste texto? Basta olhar alguns parágrafos acima. Fazemos o mesmo com o voluntariado.

Será que precisamos trazer dúvidas sobre o porquê fazemos trabalho voluntário? Parametrizar com dados estatísticos e colocar palavras “inglesas” com competências e termos acadêmicos para tratar com o voluntário?

Eu entendo e vejo o voluntariado como algo leve, prazeroso, sério, importante, despojado, amistoso, brincalhão, como espaço de aprendizado, não como algo para ser amarrado ou catalogado, por tipo de “indução psíquica” para sua execução.

Eu respeito e acredito na importância dos estudos acadêmicos, mas para a população, para o engajamento temos que trazê-los de forma mais simples, chega de complicação.

Não basta só a boa vontade, mas quanto mais simples tornarmos o acesso, mais pessoas vão entender e se aproximar e perceber o papel importante, para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, tem o voluntariado.

Vamos comemorar, valorizar, incentivar e sem medo de ser incisivo demais, impulsionar as pessoas para conhecerem esta brilhante ferramenta de desenvolvimento pessoal, social e profissional.

Será que exagerei? Os voluntários dirão que não, já os que não conhecem podem achar que sim, os gestores de OSC’s, ficarão ainda desconfiados, pois trabalho voluntário dá trabalho, mas eu tenho certeza de que deixei bem claro minha intenção e desejo. Mudar o mundo pelas ações individuais de nossas mãos, através da arte de ser voluntário.

Sozinho fazemos muita coisa, mas juntos podemos transformar este mundinho em lugar bem bacana para viver.

    Construindo cidadania

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