
A primeira é “A dor da saudade”, de Alexandre Rezende de Almeida, um livro sobre o universo musical do compositor Elpídio dos Santos (1909-1970), com direcionamento para o gênero cancional caipira, área na qual obteve maior reconhecimento durante sua trajetória. Ele concebeu, ao longo de quatro décadas de atividade, cerca de mil obras nos mais variados gêneros, figurando entre os principais: caipira, samba, choro, valsa, baião, marchinha e samba-canção, embora apenas cerca de setenta canções tenha sido gravadas. Notabilizou-se principalmente entre as décadas de 1950 e 1960, ao compor diversas trilhas musicais para filmes de Mazzaropi, tendo sido o compositor preferido do cineasta para essa finalidade.
A segunda leitura é “Doces dias Ácidos”, de Taty Ferreira, onde uma jovem arquiteta constrói projetos e plantas dos sonhos de outras pessoas, enquanto não consegue construir seu próprio caminho. Aos vinte e poucos anos, se vê frustrada, morando numa quitinete, enfrentando dilemas existenciais e sem planos concretos para o futuro. Após um grave acidente encontra forças para traçar novas linhas de sua história e seus conflitos internos. A convivência com o luto, o recomeço, a conquista da independência, tudo passa como um filme em sua cabeça, enquanto embarca na viagem que a enviará de volta para sua cidade natal.