Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Saúde, está realizando a 16ª edição da campanha ‘Fique Sabendo’ contra Aids e Sífilis, uma iniciativa do governo do Estado, que começa no próximo sábado (25) e vai até primeiro de dezembro. A primeira ação será a realização de testes gratuitos, na Praça de Eventos do Araretama, neste sábado, das 9h às 14h.
Organizada pelo Setor de Infectologia em colaboração com as Unidades Básicas de Saúde do município, a iniciativa visa promover a testagem, especialmente entre as populações mais expostas a infecções sexualmente transmissíveis, com foco no diagnóstico precoce.
O principal objetivo da campanha é testar pessoas sexualmente ativas, principalmente aquelas que nunca realizaram testes de HIV e Sífilis. Além disso, busca-se acessar e sensibilizar as pessoas mais vulneráveis ao HIV, acompanhando todos os casos positivos até a Unidade de Referência (Infectologia) para tratamento.
A campanha ‘Fique Sabendo’ reforça a importância do diagnóstico precoce para contribuir para a diminuição da transmissão e conscientizar a população sobre a relevância de cuidar da saúde sexual. As unidades de saúde funcionarão em seus horários normais durante o período da campanha, entretanto, haverá também ações com foco na campanha em outros locais, que serão divulgados nos perfis oficiais da Prefeitura e no site https://www.pindamonhangaba.sp.gov.br.
A Secretaria de Saúde destaca que o teste de Aids não deve ser feito indiscriminadamente. É aconselhável que quem tenha passado por uma situação de risco, como relação sexual sem proteção, faça o exame. Segundo a Secretaria, o sistema imunológico leva cerca de um mês após a infecção pelo HIV para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste.
“Os testes estão disponíveis na rede pública de Pindamonhangaba com profissionais treinados. A técnica é simples e segura”, destacou a secretária de Saúde, Silvia Mendes. “O teste é indicado para pessoas que nunca fizeram o exame e têm vida sexual ativa em situações como ter feito sexo sem proteção, ter ou ter tido tuberculose e hepatites, ter ou achar que teve uma doença sexualmente transmissível (IST), ter compartilhado seringas e agulhas, ou estar grávida ou pretendendo engravidar (durante o pré-natal esses exames já são solicitados pela rede pública de saúde)”, completou a secretária.