
O primeiro olhar. O sorriso tímido. O primeiro encontro. A primeira prosa na voz emocionada da poesia. O primeiro abraço. O primeiro beijo. O segundo beijo.
Mãos que trocaram carícias corporais e que se entrelaçaram na caminhada endereçada ao mesmo futuro. Mãos que protegeram sem nenhum momento de descuido. Mãos que afastaram pedras e espinhos do caminho.
Palavras afetivas que o coração declamou e foram autenticadas pelo fulgor do olhar. Saudade imorredoura nas frações de ausência e a promessa de um amor longevo.
O tempo não descansa, nem determina regras; tampouco oferece o manual da convivência. A primeira rusga foi inevitável; outras, também. Mas a paciência e o diálogo foram mantenedores do amor, do amor dedicado, vigilante e protetor.
Do amor que trouxe ao mundo um fruto da união imaculada e imaculável. Um lar só sobrevive aos temporais se o alicerce estiver forjado no amor genuíno.
Assim é o lar do Dr. Piorino e Dona Therezinha.









