A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Mulher, Família e Direitos Humanos, via Departamento da Pessoa com Deficiência, em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo, realiza toda última sexta-feira do mês, às 14 horas, na Biblioteca de Moreira César, uma iniciativa de apoio às mães atípicas.
Por conceito, mãe atípica é toda mãe que vive uma maternidade fora do que acontece normalmente. Como, por exemplo, mãe de uma criança com deficiência.
O último encontro foi mediado pela psicóloga Kelly Nisiharu. Na avaliação dela, “muitas pessoas pensam que ser mãe atípica é só levar o filho na terapia, mas é muito além disso. É lutar todo dia pelos direitos dos filhos, cuidar da casa, pensar no almoço de alguém com seletividade alimentar, entender sobre questões sensoriais, lidar com as crises, não ter rede de apoio, denunciar discriminação, vivenciar exclusão e isolamento etc”. Para ela, “o grupo de mães torna o desafio da maternidade mais leve, pois permite que sentimentos, receios e desejos sejam divididos com outras mães que já viveram, estão vivendo ou que irão viver momentos semelhantes”.
Michelle Hellen da Conceição, uma das mães que participa do projeto, ficou muito feliz com o encontro. “Me senti tão feliz, valorizada e com as energias positivas. O nosso encontro é uma bênção na minha vida”.
De acordo com a diretora do Departamento da Pessoa com Deficiência, Letícia Souza, a iniciativa tem como objetivo levar apoio emocional e proporcionar troca de experiências para as mães. “Avalio como um momento de cuidar de quem cuida. As mães precisam também desse momento de conversa, desse apoio, dessa interação, porque elas também ficam muito vulneráveis devido à correria da rotina do dia a dia. A vida delas é totalmente voltada para os filhos, deste modo é um momento para elas”, afirmou.