Jornal Tribuna do Norte

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Por que tamanha angústia?

Daniela Araújo – “Daya, Terapeuta da Alma” é Psicóloga, idealizadora do Instituto Daya Shakti, atua na área de Saúde Integrativa do município

O homem exilado do SI mesmo, apartado de sua essência divina, vagueia pelo mundo, alienado de si. Perdido, ele sucumbe na angústia da existência. E uma vez esquecida a lembrança de sua fonte primordial de amor, vive numa certa hipnose às avessas, que o afasta cada vez mais de sua essência divina.

Esse homem está imerso (ou fora engolido?) nas ( e pelas?) telas e submundo de suas telas mentais. De onde vem essa sensação de vazio? De falta. De incompletude? De onde vem essa insegurança que insiste em dormir com ele. Insegurança, medo, culpa, reclamação, julgamento são seus companheiros fiéis. Afinal, esse homem já perdeu a fé há muito tempo.

De onde vem essa falta que esse homem sente? Paz, Plenitude são piadas e constructos hipotéticos. Ele só conhece a dor, a angústia, o vazio. Não lhe cabe a esperança. Ele não tem amigos, porque já não acredita mais no ser humano. Ele se afastou da família, por lhe considerar tóxica e adoecida. Enfim, ele sucumbe na solidão que lhe dói a alma.

Tornara-se com o passar dos anos, um ser humano raivoso, amargurado, revoltado e triste. Sua postura é curvada, seu rosto enrugado e pálido. Não há brilho, nem foco no olhar. Tudo nele é vazio. Ele é quase pele e ossos. De tempos em tempos, ele se arrasta em direção à farmácia, com a sua muleta em busca de um alívio mais eficaz. Mas, as medicações já parecem não mais fazerem algum efeito. (ou é a dor que significa a sua existência?). Ele geme de dor. O Sol lhe incomoda. Tem atração por telejornais que anunciam tragédias, perdas, assassinatos e acidentes. Ele criou esse mundo, é o protagonista de sua própria história, e, portanto, o único responsável. Mesmo que ele não tenha essa consciência, ainda assim, é o responsável.

Somos o que sentimos. Cocriamos com Deus, com a fonte divina e amorosa, ou cocriamos com as sombras e nos direcionamos ao abismo. Seja lá qual foi a sua história, o seu trauma, as suas perdas, eu sinto muito. Sinto, mesmo. E por isso, eu afirmo essa verdade científica: Somos o que sentimos. Somos o que vibramos.

E, então, o que você escolhe sentir, pensar, comer, vibrar, visualizar, agora? E, a partir desse exato momento?

EU SOU O PONTO DE MUTAÇÃO. APROVEITE.

Com amor, muito amor…
Daya.

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