A Saúde de Pindamonhangaba foi premiada pelas ações executadas que resultaram na diminuição dos casos de HIV e também de sífilis congênita, quando há transmissão da bactéria da mãe para o bebê. A premiação fez parte da 9ª Semana Paulista de Mobilização Contra a Sífilis e Sífilis Congênita, em encontro realizado pelo Programa Estadual de IST/AIDS-SP em parceria com a Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, no Espaço Hakka, na capital paulista.
O evento ocorreu durante a 6ª Edição do Prêmio Luiza Matida Transmissão Vertical HIV/Sífilis, que premiou 288 municípios paulistas, sendo 53 para HIV, 201 para Sífilis e 34 nas duas certificações, o que é o caso de Pindamonhangaba, cidade considerada modelo devido às ações de prevenção, acolhimento e tratamento. No evento, Pindamonhangaba foi representada pela secretária de Saúde, Silvia Mendes, e pela coordenadora do programa IST/AIDS, Suely Aparecida Alves.
De acordo com elas, o Prêmio ‘Luiza Matida’ reconhece as ações e trabalhos realizados para a eliminação da transmissão vertical da sífilis congênita e por atingir indicadores de impacto. A sífilis congênita é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum, que passa da mãe para o bebê durante a gestação ou no momento do parto. A linha de cuidado da Sífilis e Sífilis Congênita é transversal e passa pela Atenção Primária em Saúde Especializada.
Sobre o prêmio, Silvia Mendes lembrou que “a rede pública de saúde de Pindamonhangaba vem se destacando por suas ações e trabalhos para eliminar essa doença e garantir a saúde das gestantes e dos bebês, reconhecendo o esforço e dedicação dos profissionais envolvidos na causa”. Ela ressaltou a importância da realização de teste para sífilis, que é rápido e gratuito, e pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde, assim como o seu tratamento que também pode ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Já Suely explicou que a sífilis é grave e evitável, porém ainda afeta milhares de crianças no Brasil. “É uma doença sexualmente transmissível, mas que pode ser prevenida com o uso correto e regular de preservativos masculinos ou femininos, e assim protegendo apenas os genitores, mas também os bebês que virão a ser concebidos”.