Esta semana, além de serviços de nebulização e orientação aos moradores, como ocorreu no Maria Aurea, as equipes estão concentradas na procura por focos criadouros no Araretama e Parque São Domingos. A ação visa obter números da ADL (Avaliação de Densidade Larvária), pelo qual o Setor de Controle de Vetores faz o diagnóstico dos números de proliferação do mosquito por região e, a partir disso, define as ações a serem realizadas.
“Com os dados da ADL podemos balizar nossas ações e medir a eficiência dos trabalhos realizados até o momento e decidir pela manutenção do cronograma de serviços ou mudarmos a forma de agir para os próximos meses. A ADL indica ainda uma projeção da proliferação de mosquito para os próximos meses”, explicou o diretor de Riscos e Agravos à Saúde, André Pereira. A última ADL de Pindamonhangaba foi em janeiro de 2024, com o índice de 1.81 – o que é considerado elevado e que cria um alerta em relação à situação de manifestação da doença no município. “Não podemos deixar de lembrar que nessa época estávamos no início da maior epidemia que o Vale do Paraíba já presenciou”, completou o diretor André Pereira.
De acordo com ele, mesmo com a desaceleração dos casos de dengue no último mês, o número ainda está elevado. Atualmente são 12.671 casos da doença e 13 mortes, além de 32 casos de chikungunya. A secretária de Saúde, Silvia Mendes, atribuiu a desaceleração dos casos da doença às ações pontuais realizadas pela Prefeitura, “como intensificação do trabalho das equipes de controle de vetores nos bairros da cidade, com aplicação de inseticidas nas residências e nas ruas, inspeções nos imóveis e orientação aos moradores, bem como a expansão do trabalho municipal de limpeza de ruas e terrenos e a notificação dos proprietários. É um conjunto de fatores que visam eliminar os criadouros do mosquito e conscientizar a população, mantendo a cidade limpa e evitando focos do mosquito”, concluiu.