A coluna ‘Papo Reto’ desta edição conversou com a escritora Rhosana Dalle e que hoje assume a presidência da APL (Academia Pindamonhangabense de Letras). Rhosana também é arte educadora, com especialização em Artes plásticas formada pela FAMUSC; artista cênica e performática; mestre de cerimônias; poetisa e declamadora. É autora do livro “O TRAVESSEIRO DA MULHER BORBOLETA” de 2013 com prefácio de Gabriel Chalita, Membro titular da academia Pindamonhangabense de Letras, – Membro do conselho de patrimônio histórico, cultural, ambiental e Arquitetônico Pindamonhangaba e filiada ao movimento Poetas Del Mundo.
TN – Quais são suas principais metas e planos para promover a literatura e as artes na Academia Pindamonhangabense de Letras?
Nossos membros acadêmicos pertencem a vários ramos de atuação tanto na arte como na literatura e nós temos músicos dramaturgos escritores contistas, trovadores, poetas, ou seja, artistas das letras, então isto se dará naturalmente, cada qual em seu ramo de atuação.
TN – Como pretende envolver a comunidade local e incentivar a participação de novos membros na academia?
A participação da comunidade se faz com o envolvimento das escolas no contexto da academia. Costumamos visitar as escolas a convite dos gestores ou professores que promovem dentro dessas unidades escolares, concursos de poesia, de redação e a premiação é feita dentro da Academia de Letras em sessões Solenes, envolvendo a escola, os alunos, os pais de alunos e a sociedade como um todo. Neste caminho descobrimos novos talentos que futuramente serão novos membros.
TN – Quais são suas ideias para ampliar a visibilidade da academia, tanto regionalmente quanto nacionalmente?
Nossa academia completa 61 anos agora dia 18 de dezembro e é a mais antiga do vale do Paraíba e uma das mais antigas do Estado de São Paulo Em nossa região são organizados encontros das academias de letras, onde Pindamonhangaba é extremamente respeitada pela sua história, pela sua atuação e pela sua plena atividade, forte e relevante, sendo exemplo para a maioria das outras. No nosso quadro acadêmico, contamos com os membros honorários, titulares e os membros correspondentes que são aqueles que estão em outros estados, muitas vezes que se mudaram ou que simpatizam com a nossa entidade, e esses membros correspondentes nos representam dentro dos seus meios literários e dessa forma a história da Academia Pindamonhangabense de Letras, a sua importância e o seu exemplo se espalham para outros estados do nosso país.
TN – Como planeja fomentar a colaboração entre os membros da academia e fortalecer os laços culturais na região?
Cada membro acadêmico é único e importante. Como o elo de uma corrente, cada um tem suas habilidades pessoais e sendo assim, nada mais justo e eficiente que deixar cada um no seu lugar mais confortável e desta maneira mais produtivo para colaborar com o funcionamento da nossa entidade. Sendo assim, os laços culturais se formam naturalmente, por exemplo, temos músicos que colocam melodias em poemas e juntos compõem lindas canções. Da mesma forma temos artistas que interpretam textos e poesias de outros acadêmicos, então a produtividade cultural se desenvolve de forma natural e maravilhosa.
TN – Diante dos desafios atuais, qual a sua visão para a contribuição da academia no cenário cultural de Pindamonhangaba?
Pindamonhangaba é berço de talentos culturais. A Academia Pindamonhangabense de Letras é uma entidade dentre outras no município que agrupa muitos desses talentos. Um dos objetivos da minha gestão é popularizar de maneira ampla e efetiva a existência da academia, a divulgação dessa entidade e dar a conhecer ao público do município esses talentos que nós temos. Estaremos sempre ativos nas escolas nas bibliotecas nos eventos culturais e nas sessões solenes que acontecem sempre na última sexta-feira de cada mês e que traz palestrantes música e muita arte e cultura e que sempre receberá de braços abertos a população em geral que a partir deste momento está convidada a comparecer.