O Papo Reto desta edição entrevistou um profissional da área de comunicação: Luis Claudio Carvalho Antunes, jornalista e diretor-proprietário do PortalR3. Além de sua formação acadêmica, Luis Claudio é membro ativo da Associação dos Jornalistas de Pindamonhangaba (AJOP) e membro titular da Academia Pindamonhangabense de Letras, demonstrando seu comprometimento com o desenvolvimento cultural e jornalístico da região. Luis Cláudio nasceu em Taubaté (SP), em 27 de maio de 1976. Viveu em Taubaté e Redenção da Serra até os 11 anos, mudando-se em 1987 para o distrito de Moreira César, em Pindamonhangaba, no bairro das Taipas.
Sua formação acadêmica começou na Escola Estadual Ryoiti Yassuda, onde cursou o Ensino Fundamental. Posteriormente, cursou Magistério na Escola Estadual José Wadie Milad e concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Martinico Prado, localizada em Coruputuba. Aos 17 anos, Luis Claudio ingressou no Exército Brasileiro como voluntário, servindo por nove anos no 2º Batalhão de Engenharia de Combate “Batalhão Borba Gato”, uma experiência que moldou significativamente seu caráter e profissionalismo. Sua carreira como jornalista é marcada por viagens e coberturas em diversos países da América do Sul, Europa, Ásia, África e estados brasileiros, refletindo sua versatilidade e capacidade de adaptar-se a diferentes culturas e ambientes. Essa trajetória internacional contribuiu para enriquecer sua perspectiva e habilidades profissionais.
TN – Como você concilia suas responsabilidades como jornalista, proprietário de um site e vice-presidente da Academia de Letras?
Conciliar diversas responsabilidades é certamente um grande desafio, porém, com empenho, é possível encontrar tempo para cada aspecto importante. A liderança no PortalR3 é particularmente desafiadora, exigindo atenção em áreas variadas como jornalismo, administração e, crucialmente, no setor comercial, um pilar fundamental em qualquer empreendimento. Recentemente, no final de 2023, aceitei o desafio de atuar como vice-presidente da Academia Pindamonhangabense de Letras, ao lado da presidente Rosana Dalle. Este papel, sem dúvida, representa um grande desafio, mas estou confiante de que, com dedicação, poderei contribuir significativamente para nossa entidade. Essa contribuição se alinha com o meu envolvimento na diretoria da Associação Comercial e Industrial de Pindamonhangaba (ACIP) e na Associação dos Jornalistas de Pindamonhangaba (AJOP).
TN – Qual é o papel da sua plataforma online na promoção da cultura e da literatura local?
O PortalR3 desempenha um papel crucial na promoção e divulgação da cultura e do turismo em Pindamonhangaba. Com mais de 15 anos de trajetória, temos documentado em texto, foto e vídeo, eventos significativos da Princesa do Norte e região, muitos dos quais são exclusivamente registrados por nós. Além disso, temos entrevistado personalidades influentes desses setores, compartilhando suas perspectivas tanto em nosso portal quanto em nossos perfis nas redes sociais. Para quem deseja acompanhar nosso trabalho e as novidades locais, nossos perfis são facilmente acessíveis, identificados pelo usuário @portalr3.
TN – Como as atividades da Academia de Letras influenciam o conteúdo jornalístico que você produz?
Fazer parte da Academia Pindamonhangabense de Letras representa, sobretudo, uma honra imensa. Desde os primórdios da minha carreira no jornalismo, eu já frequentava as reuniões da APL, registrando os encontros mensais. Em 2018, após ter sido agraciado com uma cadeira de Membro Honorário, tive a satisfação de ser empossado como Membro Titular, ocupando a cadeira de número 28, que tem como patronesse a estimada e saudosa professora Elvira de Moura Bastos. Sou profundamente grato à minha madrinha na APL, Juracy de Condé Faria, pela honra do convite que me permitiu tornar-me um membro acadêmico.
Sobre a influência, posso dizer que tendo em vista a minha experiência e envolvimento com a Academia Pindamonhangabense de Letras, posso dizer que esta associação tem um impacto significativo no conteúdo jornalístico que produzo. A interação com membros renomados e a participação em discussões literárias e culturais na Academia proporcionam uma rica fonte de inspiração e conhecimento. Essas experiências me permitem abordar temas com maior profundidade e perspectiva, enriquecendo o conteúdo que apresento no jornalismo. Além disso, o acesso a eventos literários e culturais exclusivos, assim como as conexões com personalidades influentes do meio, contribui para a criação de reportagens mais diversificadas e profundas, refletindo uma compreensão mais ampla do cenário cultural de Pindamonhangaba.
TN – Quais são os desafios e oportunidades de liderar tanto um veículo de mídia quanto uma instituição literária?
Encarar desafios é uma realidade inerente ao mundo dos negócios, especialmente no setor da Comunicação. O jornalismo, por sua natureza, já apresenta seus próprios desafios, e a adição das responsabilidades administrativas e comerciais requer um equilíbrio constante, pois são áreas distintas que precisam estar sincronizadas para assegurar a longevidade e sucesso do projeto. Já se passaram mais de 15 anos nessa jornada jornalística em Pindamonhangaba, e apesar de não ser uma tarefa fácil, estamos sempre em busca de inovação, explorando novas áreas de negócios e tecnologias emergentes. O segredo, acredito, está em nunca estagnar; é essencial evoluir continu
amente, alinhando-se com as tendências globais, as novas tecnologias e mantendo-se sempre em aprendizado. Em relação à APL, embora seja um novo desafio que estamos começando, estou otimista com a equipe que reunimos para esta gestão e confiante de que colheremos excelentes resultados.
TN – Como você enxerga a interseção entre o jornalismo, a literatura e a preservação cultural em nossa comunidade?
Vejo a interseção entre jornalismo, literatura e preservação cultural em nossa comunidade como algo intrinsecamente ligado e vital. O jornalismo desempenha um papel crucial na documentação e divulgação de eventos culturais, histórias locais e vozes importantes de Pindamonhangaba. Através dele, conseguimos não apenas informar a comunidade sobre sua rica herança cultural, mas também preservar esses momentos para gerações futuras. Por outro lado, a literatura, especialmente com a contribuição da Academia Pindamonhangabense de Letras, oferece uma profundidade e perspectiva que enriquecem nossa compreensão da cultura local. Os literatos, com suas narrativas e expressões criativas, capturam a essência da nossa comunidade, adicionando uma camada de profundidade à nossa história e identidade cultural. Esses dois campos, aliados aos esforços para a preservação cultural, formam um tecido coeso que mantém viva a memória e o espírito de Pindamonhangaba, garantindo que nossa herança cultural seja não apenas lembrada, mas também celebrada e continuamente revitalizada.