Mais uma vez acontece hoje (dia 7), às 19h, uma noite de observação noturna do céu no Museu Histórico e Pedagógico Dr. Pedro I e Dona Leopoldina, por uma parceria entre a prefeitura e a CSI TBTx. As inscrições devem ser realizadas pelo link https://forms.gle/CshmssfSyovv8J7w7 e as vagas são limitadas.
A programação prevê a apresentação da equipe CSI TBTx e uma aula temática sobre astronomia, com Viviane Salvador Alves. Também haverá uma aula de Astrobiologia, com Fernando Pereira Maiello. Na sequência, será feita a observação no terraço do museu.
Vamos dar algumas dicas para você aproveitar ainda mais o momento!
Prepare o que vai ser usado
Você pode levar água e outros equipamentos necessários, como celular, binóculos, telescópio, entre outros. Não esqueça de verificar a previsão do tempo caso vá sair de casa. Noites nubladas e chuvosas não ajudam na observação do céu, pois escondem as estrelas e tudo aquilo que pode ser visto.
Deixe seus olhos se adaptarem à escuridão
O contato dos olhos com a luz faz com que ele demore para se adaptar à escuridão. Evite usar o celular antes de observar o céu. Se possível, fique alguns minutos olhando para o escuro, até que as pupilas relaxem e se adaptem à redução de luz. Quando a visão estiver mais sensível, você conseguirá enxergar as estrelas e os planetas com maior precisão.
Reconheça e mapeie o céu
Agora que seus olhos já se adaptaram à escuridão, está na hora de identificar as constelações, os corpos celestes e os astros. Tire um tempo do dia para aprender mais sobre os formatos e cores do que se encontra no céu noturno. Existem centenas de sites e livros que falam sobre o assunto. O seu celular também ajuda, afinal, alguns aplicativos funcionam como grandes mapas do céu. Baixe uma das ferramentas que mapeiam o céu apenas ao apontar a câmera para ele. Elas oferecem a localização exata de uma constelação ou planeta, o que ajuda no processo de observação do céu.
Localize os planetas
Você sabia que, em algumas noites, todos os planetas do sistema solar são visíveis a olho nu? Saturno, Vênus, Marte e Júpiter são aqueles identificados com maior facilidade, graças às suas características únicas e à proximidade com a Terra. Vênus pode ser visto um pouco antes do nascer do sol no leste e do pôr do sol no oeste.
Mas como diferenciar uma estrela de um planeta? A resposta é simples: estrelas brilham, planetas não. Isso acontece porque, como os astros são apenas pontos de luz, ao contrário dos planetas que são discos flutuando no universo, o movimento do ar afeta diretamente a forma que o brilho chega na Terra.
Observe as estrelas se movimentando
Ao ficar muito tempo observando o céu, você vai perceber que as estrelas mudam de lugar conforme a noite passa. Esse fator é explicado pela rotação da Terra. O movimento faz parecer que o universo está passando sobre o céu como os créditos de um filme. Isso pode ser uma forma de passar o tempo enquanto pratica observação. Você pode contar onde os corpos celestes estavam no início da noite e onde foram parar ao final.
Noctalgia
A humanidade está testemunhando uma lenta mas constante perda do acesso ao céu noturno, e os astrônomos encontraram um novo termo para descrever o sentimento de tristeza associado a essa perda: “noctalgia”, que pode ser entendida como o “luto do céu”. Esse fator tem sido causado pela poluição do ar e da água, assim como a emissão desenfreada de carbono na atmosfera. Afinal, elas desencadeiam as mudanças climáticas, criando outro tipo de poluição — a poluição luminosa.