é palestrante, jornalista,
radialista e consultor.
Voluntário como palhaço
hospitalar há 17 anos,
fundador da ONG Canto
Cidadão, consultor associado
para o voluntariado da GIA
Consultores para América
Latina e sócio da empresa de
consultoria Comunidea.
Em um mundo corporativo cada vez mais competitivo, as empresas buscam formas inovadoras de engajar e desenvolver seus colaboradores. Nesse cenário, o voluntariado surge como uma ferramenta poderosa, capaz de unir propósito pessoal e crescimento profissional. Mais do que um ato de solidariedade, participar de ações voluntárias pode transformar a dinâmica de uma equipe e fortalecer habilidades essenciais no ambiente de trabalho, trazendo benefícios mensuráveis para as organizações.
O voluntariado oferece aos colaboradores a chance de sair da rotina, enfrentando desafios que exigem criatividade, empatia e trabalho em equipe. Ao organizar uma campanha de arrecadação ou apoiar uma causa social, por exemplo, os funcionários aprimoram competências como liderança, comunicação e resolução de problemas – qualificações que se refletem diretamente em suas funções. Além disso, a experiência promove o senso de pertencimento, alinhando os valores da empresa aos dos indivíduos e fortalecendo a coesão interna.
Pesquisas reforçam o impacto positivo para as empresas. Um estudo da Deloitte de 2016 apontou que 89% dos líderes corporativos acreditam que programas de voluntariado melhoram a cultura organizacional, enquanto 74% notaram aumento na retenção de talentos. Outro dado impressionante vem da UnitedHealth Group, que revelou que 76% dos funcionários envolvidos em ações voluntárias se sentem mais saudáveis, o que reduz o absenteísmo e custos com saúde. Além disso, colaboradores engajados tendem a ser 17% mais produtivos, segundo a Gallup, e a satisfação de contribuir para a sociedade eleva o bem-estar, diminuindo o estresse em até 30%, conforme a Harvard Business Review.
Para as empresas, incentivar o voluntariado vai além da responsabilidade social: é um investimento estratégico. Marcas que apoiam causas sociais atraem consumidores – 66% deles preferem comprar de empresas com propósito, segundo a Nielsen – e ganham reputação no mercado. Assim, o retorno financeiro se soma ao ganho humano.
Em tempos em que o propósito é tão valorizado quanto o lucro, o voluntariado se consolida como um caminho para formar profissionais mais completos e empresas mais humanas e lucrativas. Que tal começar hoje?
