
Por Cintia A T Martins Camargo – MTB 21690
A chegada da inteligência artificial generativa ao dia a dia das redações acendeu alertas e dividiu opiniões. Seria o começo do fim para a produção jornalística como a conhecemos? Ou estamos diante de uma ferramenta poderosa, capaz de ampliar nosso alcance e eficiência? A resposta, como quase sempre, está no equilíbrio.
Avalio que a IA pode automatizar tarefas repetitivas, cruzar grandes volumes de dados e até sugerir pautas. Mas nenhuma máquina substitui o olhar humano, o faro por boas histórias, o compromisso ético com a verdade e o contexto.
Cabe a nós, jornalistas, entender essa nova linguagem, experimentar seus usos e liderar o debate sobre seus limites. Mais do que temer a tecnologia, é hora de moldá-la com responsabilidade.
O jornalismo continuará necessário — talvez mais do que nunca — para garantir que a informação seja usada a favor da democracia, e não da manipulação. A inteligência pode ser artificial, mas o senso crítico é (e precisa seguir sendo) humano.