
Com a chegada do inverno, os casos de gripe comum e infecções respiratórias, incluindo a Influenza H1N1, tendem a aumentar significativamente, principalmente em grupos de risco como idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas. As baixas temperaturas, a maior permanência em ambientes fechados, associados à umidade do ar, criam o cenário ideal para a propagação dos vírus respiratórios. O inverno exige mais atenção com a saúde, onde cuidar da imunidade, manter hábitos saudáveis e estar atento aos sintomas são passos fundamentais.
Os sintomas da gripe comum e da H1N1 são bastante semelhantes: febre alta, dores musculares, dor de garganta, coriza, tosse seca e fadiga. Ambas são infecções respiratórias causadas por vírus, mas a Influenza H1N1 apresenta sintomas mais intensos e pode evoluir rapidamente para complicações, como pneumonia viral ou insuficiência respiratória.
A principal medida de proteção contra a gripe e a H1N1 é a vacinação anual, que está disponível gratuitamente no SUS. Cuidados simples, mas eficazes, podem ajudar a evitar a proliferação da doença. Lavar frequentemente as mãos com água e sabão; evitar aglomerações e locais fechados; manter alimentação balanceada e boa hidratação; cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir; e, em caso de sintomas, evitar sair de casa e buscar orientação médica. O uso de máscara por quem está doente contribui muito na contenção da disseminação dos problemas respiratórios.
As vacinas contra o H1N1 estão atualizadas e disponíveis tanto na rede pública quanto privada, com foco na proteção contra as cepas mais circulantes do vírus influenza em 2025. Ela reduz significativamente o risco de contágio e de complicações respiratórias.
Neste contexto, além das medidas preventivas já conhecidas, como a vacinação e os cuidados com a higiene, a fisioterapia respiratória surge como uma importante aliada estratégica na retomada do bem-estar respiratório, principalmente nos pacientes que apresentam quadros mais graves. Em pacientes com H1N1 ou outras gripes intensas, o acúmulo de secreção pulmonar pode levar à obstrução das vias aéreas. A fisioterapia atua por meio de técnicas de higienização brônquica, exercícios de expansão pulmonar, no treinamento da musculatura respiratória, através da drenagem postural para eliminar secreções e na reeducação do padrão respiratório.
Em casos em que a gripe ou H1N1 evoluem para quadros mais graves, a fisioterapia respiratória pode ser essencial para o tratamento e recuperação do paciente.
As gripes de inverno, especialmente a H1N1, exigem atenção redobrada à prevenção e aos cuidados. Com a adoção de hábitos saudáveis, vacinação em dia e o suporte de terapias complementares como a fisioterapia respiratória, é possível reduzir os impactos da doença, promover uma recuperação mais rápida e evitar complicações graves. Prevenir fortalecendo a imunidade através de boa alimentação, hidratação, boas noites de sono e prática regular de exercícios físicos também é importante.