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Fala Mulher: Magda Felix e o trabalho de mãos unidas pela cidadania

No novo episódio do podcast Fala Mulher, apresentado por Carmem Pamplin e Angelita Claudino, a secretária da Mulher, Família e Direitos Humanos de Pindamonhangaba, Magda Felix, compartilhou sua história de vida, os bastidores do trabalho à frente da pasta e o impacto das ações desenvolvidas no Espaço Humano, sede da secretaria, localizada onde funcionava a antiga rodoviária da cidade. Em um relato marcado por vocação, fé e compromisso social, Magda mostrou como sua trajetória sempre esteve ligada ao desejo de ajudar pessoas.

Ela relata que tudo começou ainda na infância. Desde muito pequena, conta que tinha “essa vontade de ajudar pessoas”, reunindo amigas na varanda de casa para conversar, ouvir histórias e buscar maneiras de acolher quem precisava. A participação em grêmios estudantis e o envolvimento com causas sociais reforçaram essa vocação — especialmente a causa da mulher.

Aos 18 anos, Magda vivenciou um momento decisivo em sua trajetória: “Eu sou evangélica e recebi de Deus esse chamado. Entendi esse propósito como um propósito de vida”. Inserida na comunidade cristã, atuou como pastora auxiliar e trabalhou com crianças, jovens, adolescentes, mulheres e idosos. Sempre ligada a ações de cidadania, tornou-se coordenadora de projetos voltados à orientação e ao acesso à informação: “As pessoas muitas vezes são desprovidas de acessos e eu sempre procurei promover esse acesso, que elas saibam seus direitos e deveres”.

Magda Felix compartilhou sua história de vida no Fala Mulher

Antes de chegar ao serviço público, Magda acumulou quase duas décadas de experiência na área da saúde privada, trajetória que ela considera complementar à gestão pública: “Eu uni esses conhecimentos”. Formada em Gestão Pública e pós-graduada em Marketing, Serviços de Relacionamento e Relações Públicas, ela também estudou História e hoje cursa Ciências Sociais. Esse conjunto de formações, afirma, fortalece seu trabalho na secretaria: “A gente consegue levar políticas públicas de maneira mais efetiva”.

Na Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos — que completou três anos em 2025 — Magda destaca a importância da atuação conjunta entre diferentes setores: “Nós não fazemos nada sozinhos. Somar forças é fundamental”. Segundo ela, o programa orçamentário da pasta chama-se Mãos que Constroem justamente porque integra várias secretarias para otimizar recursos e ampliar o alcance das ações. A secretaria, explica, é uma “secretaria meio”, responsável por encaminhamentos, acolhimento e articulação entre serviços.

Um dos destaques da entrevista foi a explicação sobre os serviços oferecidos no próprio Espaço Humano. O espaço abriga oficinas em parceria com Sebrae, Senac e projetos de empoderamento feminino, além de atividades culturais como as aulas de dança.

Ao final, Magda compartilha uma mensagem pessoal que resume sua própria trajetória, marcada por desafios e mudanças: “Não desista”. Ela relembra que desejou ser professora, mas seguiu outro caminho quando não conseguiu vaga no magistério. Formou-se em nutrição, trabalhou em Campos do Jordão e depois migrou para a área da saúde. Entre dificuldades, viagens de bonde e problemas de saúde, nunca abandonou seu propósito. “A vida não oferece garantias, só oportunidades”, afirma.

O ano de 2025 tem um saldo muito positivo para o Clube de Leitura ‘Fala Mulher’ que começou timidamente nas dependências do jornal Tribuna do Norte.

“Entendo que o Fala Mulher conquistou um espaço muito importante na cidade, acolhendo inúmeras mulheres para momentos de acolhimento e de expressar suas dores e inquietudes que são comuns a muitas de nós. Mas dar voz a quem vai aos encontros e se posiciona tem sido muito importante”, afirmou a jornalista Cintia Martins Camargo.

Juntamente à mediadora de leitura, Angelita Claudino e à bibliotecária, Carmen Pamplin, o ‘Fala Mulher’ já esteve em muitos locais e no dia 24 de novembro, às 19h, na Biblioteca Vereador Rômulo Campos D´Arace, promove um sarau para encerrar o ano de 2025.

“Minha expectativa para este Encontro do Fala Mulher é que o sarau se torne um momento de partilha verdadeira, onde cada mulher se sinta à vontade para expressar sua arte e sua história. Espero que seja um espaço de acolhimento e inspiração, capaz de fortalecer nossos laços e nossas vozes’, enfatizou Carmen.

Angelita também tem boas expectativas para o encontro. “Este sarau é mais do que um encerramento, é um abraço coletivo entre mulheres que se permitiram sentir, refletir e transformar através da leitura. Cada encontro do Clube Fala Mulher foi um espaço de escuta sensível, onde a palavra ganhou corpo, afeto e coragem. Celebrar esse ciclo é reconhecer a potência que existe em cada uma de nós. Convido todas as participantes a virem com o coração aberto, prontas para compartilhar suas vozes e fortalecer os laços que construímos juntas”, disse.

Várias escritoras e participantes de outros encontros foram convidadas para celebrar todo o trabalho do ‘Fala Mulher’, cada vez mais ampliando seus horizontes.

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Pindamonhangaba, BR
11:18, am, novembro 19, 2025
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