Os alunos do terceiro e quarto anos da Escola Municipal Prof. Mário de Assis César, do bairro Azeredo, participaram de um projeto de conscientização de igualdade de gêneros. A iniciativa, desenvolvida pela professora Patrícia Campos, teve como objetivo conscientizar os estudantes sobre a importância da equidade entre homens e mulheres.
A inspiração por trás do projeto veio da própria professora, que vê em seu dia a dia o quanto as crianças dos bairros mais periféricos sofrem com a falta de planejamento familiar, principalmente no caso das meninas, que, por exemplo, estão cada vez engravidando mais cedo, tendo seus planos interrompidos por isso.
“Eu queria que as meninas pudessem se espelhar em mulheres que são referência na sociedade, para que elas pudessem acreditar que também podem alcançar seus objetivos”, explicou a professora. “Além disso, os meninos também precisam entender que a igualdade de gêneros é importante para todos”, completou.
Durante o projeto, as crianças aprenderam mais sobre os direitos da mulher, sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea, além de desenvolver uma pesquisa sobre a biografia de mulheres que entraram para a história do Brasil e do Mundo.
Complementando o projeto, a professora agendou diversas visitas, na última sexta-feira (1), que começou pela Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, onde as crianças aprenderam mais sobre o trabalho da Secretaria no município, e conheceram diversos projetos, como a Patrulha Maria da Penha. Depois seguiram para a sede do Jornal Tribuna do Norte, onde bateram um papo com a Presidente da Fundação João Romeiro, Cíntia Martins Camargo. Posteriormente, os alunos foram ao Bosque da Princesa, onde aproveitaram também as belezas do local.
A professora Patrícia Campos acredita que o projeto foi um sucesso e que contribuiu para a conscientização dos estudantes sobre a importância da igualdade de gêneros. “As crianças ficaram muito animadas com o projeto e aprenderam muito. Espero que elas levem essas informações para a vida adulta e ajudem a construir uma sociedade mais justa e igualitária”, concluiu.