Chegamos no mês de dezembro, de maneira veloz e afoita. Mal respiramos este ano? Como tem sido para você? Como percebe o mundo e o tempo do mundo? Como sente a vida? Você mais vive, ou mais sente? Ou mais sente, que vive? E, como você vive? Presente, no presente? Já sentiu o tal estado de presença? Ou seus pensamentos estão sempre no passado? Ou quem sabe, no futuro? Se você for mais um ansioso, vive preocupado e no futuro, nem vive e nem sente a vida. Você vive com medo do que pode ser, se…. ! Mas, e se? E se eu fizer, tal coisa?
E a culpa? A culpa, é assim: “e se eu tivesse feito tudo diferente?” “E se eu pudesse voltar atrás? Ah, eu voltaria. Todos voltaríamos!” Mas, só voltaríamos para fazer diferente porque aprendemos pelo caminho, durante as nossas jornadas e mazelas individuais. Aprendemos com as nossas escolhas.
Eu fiz o melhor que pude fazer em cada momento da minha vida, com a consciência, as condições e as variáveis de cada momento. Fiz o que pude. E você? Acredito que também! Aliás, se você tivesse feito tudo diferente, você não teria sido você! Portanto, chega de culpa. Carreguemos conosco, as aprendizagens, as lições, as paisagens contempladas, os amores vividos e as entregas feitas de corpo e alma.
Culpa deve carregar aquele que faz o mal, conscientemente. Culpa carrega, também, aquele que tem o mínimo de sanidade, bom senso e discernimento. Embora tenha muita gente adoecida e/ou com transtornos de personalidade, que os impedirão de sentir aquilo que pode levar ao pedido de perdão, por exemplo: a bendita culpa e o bendito arrependimento, nesse caso.
Do mais, em dezembro, eu agradeço aos amigos novos que fiz, agradeço aos amigos que risquei da minha vida por se provarem falsos, não éticos, covardes e hipócritas. Agradeço aos acordos de paz feitos no mundo, mesmo que ainda falte muito para a tão almejada paz no mundo (afinal, como podemos ter paz, com tanto barulho e sujeira interna? Com corações tão duros e mentes tão adoecidas?).
Agradeço a esse jornal, por esse espaço tão nobre que me permite falar com você. Agradeço a Deus, sobretudo e além de tudo. Agradeço por tanto amor por nós. Agradeço por me permitir amá-lo. Agradeço por ser filha de Deus e aprender com Ele, coisas como amar e perdoar. E você, agradecerá, pelo quê?
Do mais, em dezembro, desejo a todos um Feliz Natal! Que possamos ter mais a agradecer, sempre, sempre e sempre!
Com amor, Daya.
