O avanço tecnológico, com a consequente descoberta de substâncias orgânicas e água líquida em planetas do Sistema Solar sugere que, quem sabe, poderemos ter notícias sobre a existência de outras formas de vida fora da Terra – inclusive fora do nosso sistema planetário. Porém, para tal, seria necessário um conjunto de condições básicas, além da ação do acaso, tal como ocorreu no nosso planeta.
Para os cientistas que estudam possibilidades de vida no Universo — mais conhecidos como astrobiólogos —, seres vivos podem surgir em diversos tipos de ambientes. Sabe-se que uma atmosfera parecida com a da Terra não é necessária para a existência de vida alienígena. O oxigênio pode não ser um ingrediente fundamental, nem a água também – as moléculas de H2O sozinhas, por exemplo, não são capazes de criar um ambiente habitável para a vida.
Enquanto a maioria dos seres vivos precisa de oxigênio para sobreviver, há bactérias terrestres que morrem na presença do gás. No nosso planeta, existem organismos que nascem, crescem e se reproduzem embaixo da terra ou em lugares cheios de amônia, por exemplo.
Como há muitos modelos para a existência de vida em outros planetas, cientistas preferem ajustar o foco de suas pesquisas para o que já está comprovado: ambientes parecidos com o da Terra são extremamente propícios para a existência de seres vivos.