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E como ficam nossas emoções no final de ano?

A chegada das festas de final de ano faz com que emoções e expectativas se intensifiquem. A ideia de um novo ciclo reforça a importância de uma assistência biopsicossocial para lidar com os desafios emocionais, junto às pressões sociais e à simbologia do encerramento de um período.

Entre celebrações, balanços pessoais e expectativas para o futuro, muitas pessoas enfrentam sentimentos ambíguos que vão da alegria à depressão. Neste período, é comum o aumento de sintomas como ansiedade, sentimento de inadequação, exaustão emocional e até solidão.

O ambiente social, marcado por confraternizações, metas e comparações constantes, pode funcionar tanto como um fator de apoio quanto como um gatilho para vulnerabilidades já existentes. Para alguns, esse balanço pode gerar angústia ou sensação de insuficiência.

O corpo responde diretamente a essas mudanças de rotina típicas das festas de final de ano. Alterações no sono, excesso de alimentação e consumo de álcool podem impactar o equilíbrio físico e, consequentemente, emocional.

Especialistas recomendam manter hábitos saudáveis, como hidratação adequada, alimentação equilibrada e momentos de descanso, mesmo em meio às comemorações. Psicólogos orientam a prática da autocompaixão e o estabelecimento de metas realistas para o novo ano.

O período pode ser uma oportunidade para revisitar conquistas e desafios de maneira equilibrada, sem julgamentos severos. Ajustar expectativas, evitar comparações e reconhecer que cada indivíduo vive seu próprio ritmo ajudam a estabelecer limites emocionais.

Manter rotinas mínimas de autocuidado, sono regular, exercícios físicos, práticas de respiração, meditação e atividades ao ar livre são fundamentais para a regulação emocional.

O modelo biopsicossocial lembra que o sofrimento não é apenas interno. Ele é influenciado por contextos familiares, condições financeiras, redes de apoio e pela saúde física. Por isso, o cuidado precisa ser integral.

A orientação é clara, cuidar da saúde mental não precisa e não deve ser uma iniciativa sazonal. O período apenas evidencia a importância de uma atenção contínua, compassiva e integrada, respeitando os múltiplos aspectos que compõem a experiência humana.

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