Mais uma oportunidade muito bacana: minha coluna ser escrita no primeiro dia do ano de 2025. Óbvio que sei que isto é mero formalismo, pois ontem foi dia 31 de dezembro de 2024 e hoje, 01 de janeiro de 2025. O que mudou? O calendário.
Apesar de nossos desejos para que tudo mude em uma noite, nada acontecerá sem nossos esforços efetivos. Portanto, esta data é, sim, uma oportunidade de mudarmos nossa mentalidade, nossa visão em relação ao mundo em que vivemos, e reavaliarmos nossas ações e atitudes.
O que realmente importa é aproveitarmos o melhor dessa comemoração e entendermos que ela pode servir de incentivo ou motivação para o novo calendário que se inicia.
Muitas são as promessas que fazemos: rezar mais, fazer dieta, academia, trabalho voluntário. Quero me deter um pouco mais neste último. Esta é uma época recordista em promessas de trabalho voluntário para as mais variadas causas, muitas vezes com dedicação integral. Aqui ocorre um dos principais erros, pois devemos sempre iniciar com uma dedicação pequena, ir nos acostumando, e, se possível, aumentar o tempo dedicado gradualmente.
Outro grande equívoco é começar uma atividade voluntária em uma organização longe de casa ou trabalho, especialmente em grandes centros urbanos. O deslocamento acaba sendo um desestímulo para a continuidade do trabalho voluntário.
A escolha de um trabalho voluntário não pode ser feita por impulso. Deve ser pensada e analisada de forma racional, considerando os diversos fatores que impactam essa decisão. É fundamental entender que esta escolha precisa ser um compromisso com você e com a causa escolhida. Só assim todos serão beneficiados.
Isso não significa que devemos fazer tais escolhas apenas no começo do ano. O simbolismo é importante, mas esta decisão pode ser feita em qualquer um dos 365 dias que temos pela frente. E essa escolha pode impactar positivamente sua vida e a de muitos outros.
É igualmente importante lembrar que, como adultos, somos responsáveis pela formação das novas gerações. Essas crianças estão se perdendo em meio a tanta liberdade sem vigilância, tecnologia em excesso e falta de limites. Podemos influenciá-las de forma positiva. Ao escolhermos o trabalho voluntário, mostramos que ajudar o próximo, de forma altruísta, é uma maneira especial de ocupar nosso tempo. Assim, podemos mudar a vida de uma criança que observa essa atitude e aprende com o exemplo.
Enfim, o desafio de fim de ano está lançado: não enxergar a troca do calendário como algo estático e momentâneo, mas sim como algo que acontece todos os dias do ano.
Desejo que 2025 seja o melhor ano de nossas vidas, com muitas “viradas de ano” durante os próximos 365 dias.