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Dica de Livro entrevista Jucy Batista

Jucy, sua filha e o livro infantil ‘A Colher Dourada’

Na Dica de Livro desta edição, entrevistamos a escritora Jucy Batista, autora do livro “A Colher Dourada”, que lançou a obra no ano de 2022 em Pindamonhangaba. Jucy sempre nutriu grande interesse pela escrita e pela leitura. Ela explica que escrevia poemas, poesias e textos mais curtos, e na escola, tinha uma paixão por redação. Esse amor pela escrita a levou a considerar a carreira de Jornalista, uma vez que devorava jornais e revistas.

Para Jucy, escrever sempre representou “um mundo paralelo”, uma forma de estar em um lugar diferente, de visitar cenários diversos. Ela aponta que ao longo da vida adulta, após concluir a faculdade e realizar cursos na área, compreendeu que escrever é ter o “poder” de construir cenários alternativos e até de transformar realidades através das palavras.

Seu primeiro trabalho publicado foi o livro “Dias Curtos Noites Longas” (2015), que aborda os desafios da maternidade. Em 2019, participou da Antologia “Singularidade das Palavras”, pela Scortecci, com a crônica “A Gente Sabe”.

“A Colher Dourada” (Telha/2022) marca a estreia de Jucy Batista no universo da literatura infantil. A inspiração para a história do livro surgiu durante a pandemia de coronavírus, quando a autora refletiu sobre a nossa realidade, especialmente os desafios enfrentados pelas crianças que passaram a estudar em casa, sem o contato direto com os colegas de classe.

Nessa narrativa, Jucy explora uma criança da era digital, confinada em casa devido a uma pandemia, que encontra aventuras incríveis e imaginárias em seu próprio quintal. A autora compartilha que contou com uma assessoria completa da editora durante a criação do livro. Ela também ressalta que, embora o Brasil ainda careça de incentivos significativos para a área literária e o processo de publicação seja oneroso, ela acredita no poder da escrita como um agente de transformação social e cultural.

O processo completo, desde a concepção da história, a escrita, reescrita, envio para editoras, devoluções, contratos, revisões, ilustrações e lançamento do livro, levou exatamente 14 meses, conforme salientou Jucy. Apesar de ser um processo meticuloso e, por vezes, elitizado, Jucy expressa seu amor pela escrita e destaca a crença no potencial da escrita como uma força para transformar a sociedade e a cultura. Ela encoraja todos que gostam de escrever a continuarem seguindo essa paixão.

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Pindamonhangaba, BR
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