
Colaboração Gisele Godoi
Hoje dia 2 de dezembro, o Brasil inteiro celebra uma das maiores expressões da nossa cultura e entra no compasso gostoso da batucada: o Dia do Samba.
Nascido da mistura de ritmos, de histórias, de povos, é herança africana, é criatividade brasileira, é resistência transformada em música.
Quando ouvimos um pandeiro marcando o tempo, um tantã chamando para a roda ou um cavaquinho dedilhando o início de um partido-alto, algo desperta dentro da gente. É como se o samba tivesse o poder de transformar qualquer espaço num encontro – encontro de vozes, de histórias, de corpos que dançam, mesmo que só por dentro.
O Dia do Samba também é um convite para lembrar de quem manteve essa chama acesa ao longo do tempo: as grandes escolas, os compositores, os intérpretes, os mestres, é lembrar de Cartola, Dona Ivone Lara conhecida como a “Rainha do Samba”, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho, e tantos outros que ajudaram a construir esse monumento vivo da cultura brasileira.
Mas o samba não é só passado. Ele continua pulsando no presente. Está na juventude que renova o ritmo, nas comunidades que preservam as tradições, nos palcos, nas vielas e nas festas.
Por isso, neste 2 de dezembro, é celebrada a força de um ritmo que atravessou séculos, rompeu barreiras e se tornou símbolo de identidade. É a cultura que resiste, o som que contagia e a arte que encanta.








