
Por acaso, você já sentiu um peso no peito ao acordar? E uma tristeza abrupta e avassaladora? Falta de ar, sensação de peso nos ombros, tensão no maxilar, insônia que persiste? Talvez, uma ansiedade crônica? Quem sabe, você sente uma dor na coluna, que não condiz com o diagnóstico? Do nada, uma queimação no estômago?
Enfim: o corpo como palco do inconsciente. Espetáculo de sintomas num corpo que grita e numa alma que sangra.
Eu e muitos colegas terapeutas, acreditamos que a dor se transforma em sintoma quando não é acolhida, e se manifesta como um sinal sutil de uma dor herdada dos nossos antepassados; habitando em nós feito memória energética e celular. Denominamos de psicogenealogia ou ressonância ancestral, esse fenômeno.
Nós, humanos, tendemos a querer compreender e dar sentido ao sofrimento que nos acomete, não é mesmo? Porém, nem sempre entendemos a origem ou a causa do vazio, da angústia, da dor de estômago ou da coluna. Muita coisa que nos acomete não tem sequer explicação dentro da lógica biomédica.
E, se eu te dissesse que existe um método que independe de compreensão?
Esse método visa “restaurar a paz”, “reconciliar”, “corrigir”. Verbos, estes que são modos de traduzir a palavra havaina ‘ho’oponopono’. Uma técnica que consiste na limpeza de memórias de sofrimento que compartilhamos com outras pessoas. E se baseia em 4 princípios: perdão, responsabilidade, gratidão e amor.
Sucintamente, eu diria que o Ho’oponopono é uma prática de reconciliação e perdão que enfatiza a responsabilidade pessoal por tudo o que acontece em nossas vidas. De acordo com essa prática nós não precisamos nos preocupar ou nos ocuparmos em tentar compreender a origem da dor. Precisamos, apenas, aceitar que se a dor está em você, é responsabilidade sua limpá-la, pois o que te prende no ciclo do sofrimento e dor é, justamente, o que você herdou dos seus antepassados e que permaneceu em silêncio por gerações.
O ho’oponopono, através da limpeza de memórias, dissolve o que ficou acumulado e cura através da prática desta oração:
“Divino criador, pai, mãe, filho — todos em um.
Se eu, minha família, meus parentes e antepassados ofendemos Sua família, parentes e antepassados em pensamentos, fatos ou ações, desde o início de nossa criação até o presente, pedimos o Seu perdão. Deixe que isto se limpe, purifique, libere e corte todas as memórias, bloqueios, energias e vibrações negativas. Transmute essas energias indesejáveis em pura Luz. E assim é.
Para limpar o meu subconsciente de toda a carga emocional armazenada nele, digo uma e outra vez durante o meu dia as palavras-chave do Ho’oponopono. EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Declaro-me em paz com todas as pessoas da Terra e com quem tenho dívidas pendentes. Por esse instante e em seu tempo, por tudo o que não me agrada de minha vida presente. SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Eu libero todos aqueles de quem eu acredito estar recebendo danos e maus tratos, porque simplesmente me devolvem o que eu fiz a eles antes, em alguma vida passada.
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO”.
Portanto, meus amados leitores, honrar quem veio antes de nós, consiste no ponto de virada! É neste ponto que seu corpo, finalmente, começa a respirar de novo e a soltar; liberando toda dor. E VOCÊ é o espaço onde essa dor pode ser acolhida e liberada.
Não demore. A cura está, aqui e agora, no momento presente.
Com amor e esperança, Daya.