
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do Centro e de Moreira César, por meio da Secretaria de Assistência Social – Departamento de Proteção Social Especial, vem desenvolvendo ações de escuta qualificada e orientação por meio dos Grupos de Acompanhamento do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI).
Seguindo as diretrizes da Política Nacional de Assistência Social e as Orientações Técnicas do CREAS, a iniciativa tem conquistado bons resultados, aproximando os usuários do equipamento e fortalecendo a rede de apoio social, afirma Andrea Barreto, secretária de Assistência Social.
De acordo com a diretora da Proteção Social Especial, Patricia Garcez, no CREAS Centro os grupos acontecem mensalmente; já no CREAS Moreira César, a realização é quinzenal.
Segundo a equipe do CREAS Centro, o objetivo é promover um espaço de reflexão e interação social, ampliando as perspectivas dos participantes e facilitando o processo de superação de violações de direitos ou riscos sociais vivenciados pelas famílias em acompanhamento. Entre os assuntos já abordados estão: direitos socioassistenciais, prevenção da violência, fortalecimento da identidade e autonomia, saúde mental, educação parental e orientações sobre uso de telas por crianças e adolescentes.
No CREAS Moreira César os encontros ocorrem em duas modalidades: Grupos de Acompanhamento Contínuo e Grupos de Acompanhamento Temático. Segundo a equipe do CREAS Moreira César, os grupos têm promovido não apenas o acesso à informação, mas também o fortalecimento da autoestima, da autonomia e dos vínculos familiares e comunitários.
“O objetivo é que cada pessoa atendida possa se sentir apoiada, encontrar novas possibilidades e superar as situações de vulnerabilidade”, destacou Ewelem de Souza, psicóloga do CREAS Moreira César.
A participação nos grupos é definida a partir do acompanhamento realizado pelo serviço, considerando o perfil e as necessidades de cada usuário. Essa atenção personalizada garante que os temas e atividades sejam sempre relevantes para a realidade das famílias atendidas.
Os resultados já são visíveis: usuários têm se vinculado mais ao equipamento, criado redes de apoio e encontrado caminhos para melhorar sua qualidade de vida.