A Corporação Musical Euterpe de Pindamonhangaba está celebrando seu bicentenário em 2025, consolidando-se como a banda mais antiga da América Latina. A comemoração começou na segunda-feira, 17 de fevereiro, com o lançamento oficial do selo comemorativo dos 200 anos e a assinatura do decreto que a declara como patrimônio imaterial da cidade. O evento, realizado no Teatro Galpão, contou com a apresentação da Banda Sinfônica e do Coral da Euterpe “Julia San Martin Boaventura”, sob a direção da maestra Denise Grazy. O coral encantou o público com performances de “Azul da Cor do Mar” e “Bossa Medley”, tendo o pianista Bruno Henrique como participação especial.
Após as apresentações, houve a solenidade oficial, com discursos das autoridades, como o presidente da Corporação Musical Euterpe e maestro Marcos Roberto Souza, a presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, Ana Maria Guimarães Iadelucca, a secretária de Cultura e Turismo, Rebeca Rezende Guaragna Guedes, e o prefeito de Pindamonhangaba, Ricardo Piorino. Durante a cerimônia, foi assinado o decreto nº 6813, de 17 de fevereiro de 2025, que reconhece a Corporação Musical Euterpe como bem cultural de natureza imaterial, com base na aprovação do registro realizada em reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, Cultural, Ambiental e Arquitetônico de Pindamonhangaba, em julho de 2024.
A cerimônia também incluiu o lançamento do selo comemorativo do bicentenário da banda e o descerramento de uma placa em homenagem a esse marco histórico. O evento foi encerrado com um concerto da Banda Sinfônica da Corporação Musical Euterpe, apresentando músicas como “Tema do Filme Capitão América”, “Maria, Maria” de Milton Nascimento, “The Final Countdown”, “Somos Todos Iguais Essa Noite” e “Aquarela do Brasil”, no bis.
Fundada em 1825 por Maestro João Batista de Oliveira, conhecido como João Pimenta, a Corporação Musical Euterpe tem uma história repleta de momentos gloriosos, incluindo apresentações para o Imperador Dom Pedro II e para o governador Jânio Quadros, além de ser parte importante da história cultural de Pindamonhangaba. Em 1958, foi declarada de utilidade pública e, em 1990, foi incluída no acervo histórico do município, sendo agora reconhecida como patrimônio histórico imaterial.
