Nestes ruidosos, vívidos três dias, em que se presta culto ao deus palhaço, deliciosamente se enche o espaço de encantos e perfumes e harmonias. A alma, no arroubo são das alegrias, no doce afã dos brincos, nem cansaço sente, nem lembra um triste e escuro traço sequer das suas mágoas e agonias.
E se é nestes três dias que, fremente, toda a loucura que se tem latente desperta, avulta e vibra nos festejos. Para que mais pudessem agradar, acho que eles deviam terminar – numa batalha indômita de beijos! (Folha do Norte, 26 de fevereiro de 1911) – Obs.: Publicado sem o nome do autor.