A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, realizou na última sexta-feira (29) o lançamento da campanha Feminicídio Zero, uma mobilização nacional permanente que busca conscientizar a população e fortalecer políticas públicas de combate à violência de gênero e ao feminicídio.
Durante o evento, foram divulgados os números de denúncia: 100 (Direitos Humanos), 180 (Violência Contra a Mulher), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Metropolitana). Houve ainda a apresentação do projeto Banco Vermelho, previsto na Lei Municipal 122/2024, de autoria da então vereadora Regininha, que promove reflexão sobre a violência de gênero por meio da instalação de bancos vermelhos em locais públicos, trazendo mensagens de alerta, como “Ligue 180”. A iniciativa faz parte de uma campanha internacional já presente em diversos municípios do país.
A programação contou também com a palestra “A escola contra a mulher? Ações de combate contra a violência de gênero nas escolas”, idealizada pelo professor Diógenes Francisco dos Santos e apresentada pelas alunas Ana Clara Mendes do Nascimento, Ana Lívia Constantino da Silva, Isabela Ribeiro Silva e Larissa Cristhiny Vieira Lopes, da Escola Estadual Professora Escolástica Antunes Salgado, localizada no bairro Jardim Regina.
Estiveram presentes no evento a secretária interina da Mulher, Família e Direitos Humanos, Magda Félix; o comandante da Guarda Civil Metropolitana, Marcelo Minamisako; a chefe de gabinete da Subprefeitura de Moreira César e autora da Lei Municipal 122/2024, Regininha; a presidente do Conselho Municipal de Defesa da Mulher, Eliana Honorato; o professor especialista em convivência Ricardo Santos Salles; a secretária de Cultura e Turismo Rebeca Guaragna; a secretária adjunta de Assistência Social Claudia Domingues, entre outras autoridades.
“A campanha Feminicídio Zero integra as ações do Agosto Lilás e está vinculada à celebração da Lei Maria da Penha, reforçando a importância da prevenção, da denúncia e da conscientização sobre a violência contra a mulher”, destacou Luciana Simonetti, diretora do Departamento de Mulher e Família.
