O primeiro é “Quem é você na fila do pão?”, de Viviane Duarte, que nasceu e cresceu na periferia da cidade de São Paulo. Usava sacola de plástico nos pés para andar na rua em que morava. Quando estava quente, a sacola a protegia do calor infernal. Quando chovia, evitava escorregões no mar de lama que se formava. Aprendeu a negociar acompanhando a mãe e a avó materna, que vendiam doces e roupas para sobreviver. A vida de Viviane não é um conto de fadas, mas, como sempre estudou e teve foco e perseverança, conseguiu o seu objetivo. Mais conhecida como Vivi, ela seguiu um caminho que está levando milhares de meninas a vislumbrarem um futuro diferente. Formada em Comunicação e já com um filho no colo, começou trabalhando em agências e acabou criando a sua própria, Plano Feminino, com um objetivo: apresentar uma propaganda diferente da narrativa usual, sexista e machista. Foi pioneira nisso, mas não parou aí. Inquieta, criou, em 2016, o Plano de Menina, uma ONG voltada para meninas periféricas que não têm condições de conseguir um bom emprego. O instituto capacita as meninas por meio de cursos e de palestras e as conecta a vagas e oportunidades em multinacionais – são centenas de contratadas que mudam a história delas e a de suas famílias. Quem é você na fila do pão? não é uma biografia – apesar de a autora usar a sua própria história como exemplo. Este livro é um manual de desenvolvimento repleto de orientações, dicas, conselhos, explicações e exemplos práticos de como fazer para crescer e aparecer. Um guia para quem quer fazer a diferença no seu mundo e no mundo das pessoas à sua volta.
O outro livro é “Mãe, porque você trabalha?”, de Dani Junco. Alia histórias emocionantes sobre a culpa e o medo que cercam a maternidade com ferramentas, conceitos e insights valiosos para superar os percalços da vida corporativa. Esse livro mostra que é possível gerar renda e causar impacto significativo no mundo por meio de comunidades maternas.