Adorei-a, adorou-me. Eu conhecia toda a flama do amor que ela me dava, e todo amor que o peito me escaldava, só por ela votado ela o sabia…
Brigamos. Desprezei-a. E me atentava com seus encantos! E eu? Como sofria! Ao vê-la assim, meu coração doía, sem nada lhe dizer minha alma escrava!…
Busquei outras e de outros foi querida… Se amor lhes dava, a mim dava-me a vida. que amor e vida fementida e trágica!
E enfim não sei que força atroz e mágica ela possui, que me acorrenta! Cismo que deva ser como a atração do abismo…
Joviano Homem de Mello,
Tribuna do Norte, 22/6/1922